segunda-feira, 2 de setembro de 2013

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Horseball

Quando fiz o post sobre equitação, mencionei que a FEI, a Federação Internacional da modalidade, era o órgão máximo no que concernia a oito modalidades, e atuava em conjunto com outras duas federações internacionais em outros dois - o polo, caso alguém tenha pensado, não é um deles, embora seja o único esporte envolvendo cavalos que a FEI reconhece mas não se envolve em seus assuntos. Pois bem, naquele post, eu falei sobre as oito modalides reguladas pela FEI, mas não sobre os dois esportes nos quais ela atua em conjunto com sua federação própria, principalmente por motivos de espaço - o post já estava grande demais do jeito que estava. Mas, se vocês me conhecem, sabem que dificilmente eu deixaria passar a oportunidade de fazer um outro post falando sobre eles. Bem, hoje vai acontecer quase isso, já que teremos um post dedicado ao horseball, um dos dois esportes envolvendo cavalos que tem federação própria, mas esta atua em conjunto com a FEI.

Em tempo, como horse significa cavalo, eu adoraria se alguém tivesse resolvido traduzir o nome do esporte para "cavalobol". Ou que pelo menos o tivesse aportuguesado para horsebol. Mas, como não conteceu uma coisa nem outra, vai ficar horseball mesmo.


O horseball tem sua origem em outro esporte, chamado pato (pois é, pato, que nem o bicho que faz quá-quá), surgido na Argentina no século XVII. Inicialmente, o esporte era a diversão dos peões das fazendas do país, que o jogavam nos fins de semana ou durante feiras. O nome do esporte vem do fato de que não se usava uma bola, e sim um pato para marcar os pontos.

Os campos originais de pato eram enormes, normalmente cobrindo toda a distância entre os limites das duas fazendas cujas equipes disputavam a partida. As equipes também eram compostas de muitos jogadores, normalmente dez ou doze, que atuavam todos montados a cavalo. O objetivo do jogo era bem simples: começando da metade da distância entre as duas fazendas, as equipes disputavam a posse do pato e tentavam levá-lo até os limites de sua própria fazenda. Quem conseguisse, ganhava um ponto, e a primeira equipe a alcançar um número de pontos pré-estabelecido vencia a partida.

Durante o século XVIII, o jogo de pato começou a ser visto com maus olhos pelos donos das fazendas, pelas autoridades locais e pela população em geral, que o consideravam excessivamente violento - não só com o pato, que obviamente acabava morrendo ao ser disputado por vinte peões a cavalo querendo agarrá-lo e carregá-lo consigo; mas também com os cavalos, que frequentemente se feriam a ponto de terem de ser sacrificados; com os jogadores, que frequentemente eram pisoteados por cair do cavalo em momentos inoportunos; e até com quem não tinha nada a ver com isso e estava só passando pelo local onde a disputa ocorria e de vez em quando era pego no meio da confusão. Também era corriqueiro que brigas começassem quando um time acusava o outro de deslealdade, brigas essas que frequentemente terminavam com disputas de faca e mortes para lavar a honra com sangue. Diante de tudo isso, vários fazendeiros começaram a proibir seus peões de jogar pato, vários outros proibiam os jogadores de passar pelos limites de suas terras, e padres começaram a declarar que quem morresse jogando pato não teria direito a um enterro cristão. No século XIX, até mesmo leis foram editadas proibindo a prática do pato em todo o território nacional.

Mesmo com toda a proibição e perseguição, o jogo conseguiu manter alguns entusiastas, principalmente por ser um esporte legitimamente argentino. Esses entusiastas começariam a trabalhar em mudanças nas regras para que o jogo se tornasse menos violento e mais aceito pela população em geral. O mais bem sucedido nesse sentido foi Alberto del Castillo, fazendeiro que organizava pequenas partidas de pato em suas terras visando justamente criar novas regras. Na década de 1930, del Castillo criaria um conjunto de regras inspiradas no polo, que reduziriam o campo de jogo, o número de participantes e, mais importante, usavam uma bola ao invés de um pato. Com muito esforço, ele conseguiria convencer feiras e rodeios a deixá-lo organizar partidas de demonstração de seu esporte, que aos poucos cairia nas graças do povo, até que, em 1938, o governador da província de Buenos Aires suspenderia todas as proibições locais quanto à prática do esporte, o que possibilitou a criação, em 1941, da Federação Argentina de Pato (atualmente FAPH, pois é de Pato e Horseball). Com a Federação, o esporte mais uma vez se espalharia pelo país, com as leis que proibiam sua prática sendo aos poucos revogadas. Em 1953, para tantar alavancar ainda mais a popularidade do esporte, o presidente Juan Perón criaria uma lei que estabeleceria o pato como o esporte nacional da Argentina.

Aliás, vale dizer que essa é uma das leis mais controversas de nosso país vizinho, já que lá, assim como aqui, o futebol é o esporte mais popular. Muitos políticos e pessoas ligadas ao futebol defendem que essa lei seja revogada e o futebol seja reconhecido como o esporte nacional da Argentina, argumentando que, enquanto o futebol tem milhões de fãs e de praticantes, 90% da população argentina jamais viu um jogo de pato, e a FAPH conta com apenas alguns milhares de inscritos. Defensores do pato, por outro lado, argumentam que é um esporte 100% argentino, enquanto o futebol foi importado da Inglaterra, e que o título de esporte nacional traz muitos benefícios, como investimentos de grandes empresas, para o pato, mas não fará a menor diferença para o futebol.

O pato de fato jamais se tornou tão popular como esperado, mas ainda é, hoje, bastante praticado na Argentina. Pelas regras atuais, o campo deve ser gramado, e ter entre 180 e 200 metros de comprimento por entre 80 e 90 metros de largura - bem maior que um campo de futebol, mas ainda bem menor que um campo de polo. A bola é feita de couro, é inflada, tem 40 cm de diâmetro e pesa entre 1 e 1,2 Kg. A principal característica da bola é que ela possui seis alças, também de couro, pelas quais os jogadores a carregam - pelas regras do jogo, o jogador carregando a bola deve fazê-lo com seu braço esticado, para facilitar que os outros jogadores tentem tomá-la, por isso as alças. Não carregar a bola dessa forma - levando-a no colo ou abraçado com ela, por exemplo - constitui uma falta chamada negada, pois impede a chinchada, o ato de um rival roubar a bola. Considerada o momento mais emocionante do jogo, durante a chinchada cada jogador deve permanecer de pé sobre os estribos, sem sentar na sela, com uma das mãos na bola e a outra nas rédeas, ficando com a bola, portanto, quem tiver mais força e habilidade.

Uma equipe de pato é composta de quatro jogadores, e seu objetivo é levar a bola até as linhas de fundo do campo, onde estão, uma de cada lado, duas cestas tipo as do basquete, mas cujo anel é na posição vertical, e não horizontal, o que as deixa parecidas com aquelas redes de caçar borboletas. Cada anel possui um metro de diâmetro, está no alto de um poste de 2,40 m, e tem uma rede de 1,40 m dentro da qual a bola fica quando arremessada por dentro do anel. Arremessar a bola corretamente dentro dessa rede vale um ponto. O time vencedor será aquele com mais pontos após o tempo regulamentar, que consiste de seis tempos de oito minutos cada.

Atualmente, o pato só é jogado mesmo na Argentina - embora com uma quantidade de torneios por ano impressionante para um esporte com tão poucos praticantes. O torneio mais importante é o Aberto Argentino de Pato, que, esse ano, chega à sua 72a edição. Alguns jogadores estrangeiros, especialmente uruguaios, já participam das competições argentinas, mas ainda não existe nenhuma equipe internacional.

Um dos culpados por isso é, justamente, o horseball. Na década de 1970, a Federação Equestre da França (FEF) buscava desenvolver um novo tipo de exercício, que ajudasse os jovens cavaleiros a desenvolver suas habilidades de montaria ao mesmo tempo em que fosse divertido e fácil de aprender. Um dos membros do comitê responsável por criar o tal exercício era Jean Paul Depons, instrutor de montaria e ex-jogador de rugby. Em 1978, durante um evento da FEF em uma cidade ironicamente chamada Castillion, próxima a Bordeaux, Depons apresentaria um esporte que ele havia batizado como horseball. Depons alegaria ter inventado o esporte junto com seu irmão, e sempre negaria tê-lo baseado na pato, mas as semelhanças entre ambos os esportes tornam essa coincidência bastante improvável, sendo a teoria mais aceita entre os não-franceses a de que Depons teria tomado conhecimento do pato, adaptado suas regras ao que a FEF buscava e apresentado o resultado como um esporte novo de sua autoria.

Seja como for, o horseball era exatamente o que a FEF procurava, logo se tornando disciplina obrigatória em todas as escolas de montaria e presença constante nos eventos organizados pela federação. A FEF também começou a divulgar o esporte de maneira intensiva, o que levou ao surgimento de quase 450 clubes de horseball em 20 anos somente na França. Logo outros países também entrariam na onda, sendo Bélgica e Portugal os primeiros, na década de 1980, seguidos de Grã-Bretanha, Alemanha e Itália na década de 1990 - esses seis países participariam do primeiro Campeonato Europeu, disputado em 1992 em Paris. Com o esporte bem estabelecido na Europa, seria fundada, em 1999, a Federação Internacional de Horseball (FIHB, da sigla em francês), que hoje conta com 18 membros, inclusive a Argentina, que tenta conciliar o horseball e o pato, ao invés de substituir um pelo outro, e o Brasil, no qual o esporte começou a ganhar força a partir de 2003.

No início da década de 2000, a FEI procurou a FIHB, buscando passar a regular o horseball e incluí-lo em sua lista de modalidades da equitação. A FIHB, porém, não quis abrir mão de sua independência, e, após uma longa negociação, em 2004 a FEI incluiu o horseball em sua lista de modalidades, mas reconhecendo a FIHB como sua controladora. Na prática, isso significa que a FIHB é o órgão máximo do horseball internacional, sendo responsável por suas regras, pela organização de torneios internacionais e pela promoção e divulgação do esporte no mundo, mas se comprometendo a seguir as regras da FEI no tocante à organização de torneios e tratamento dos cavalos - embora a FEI não se meta nos torneios da FIHB, os ficaliza para saber se seus padrões estão sendo cumpridos. FEI e FIHB também são parceiras na promoção do horseball, atuando em conjunto para torná-lo cada vez mais popular.

O campo do horseball é bem menor que o do pato, podendo ter entre 60 e 75 metros de comprimento e entre 20 e 30 metros de largura - as dimensões ideais, segundo a FIHB, são 65 por 25 metros. A FIHB não estipula um tipo determinado de superfície, apenas exige que ela seja nivelada e que não seja dura, para não ferir os cavalos; as superfícies mais usadas são terra batida e gramado. O campo pode ser ao ar livre ou coberto, e as partidas podem ser disputadas na chuva, desde que o campo possua boa drenagem e não fique alagado. Ao lado das linhas de lado há uma "zona de segurança", de entre 3 e 5 metros, para que o árbitro e as comissões técnicas fiquem próximos aos jogadores sem atrapalhá-los, e as linhas de fundo possuem uma mureta de 1,60 m de altura no campo e 1,20 m nas zonas de segurança; acima dessa mureta há uma rede, de 4,5 m de altura, para pegar as bolas arremessadas em direção ao gol que não entrem. Além de uma marcação no meio do campo, o campo possui três "linhas de pênalti" marcadas de cada lado, a 5, 10 e 15 metros de cada linha de fundo.

Os gols são aros de 1 metro de diâmetro, no topo de postes de 3,50 m de altura, posicionados a 2,50 m de cada linha de fundo, com uma rede de 1,60 m para pegar a bola que caia lá dentro. A bola tem 65 cm de circunferência, é feita de material sintético, se parecendo com uma bola de futebol, pode ser preta ou branca, e possui seis alças de couro ou material sintético em volta, pesando, no total, entre 600 e 700 g.

Cada equipe é composta de seis jogadores, cada um com seu próprio cavalo. Somente quatro ficam ao mesmo tempo em campo, com os outros dois atuando como reservas. As substituições são ilimitadas, e podem ser feitas a qualquer momento em que a bola estiver parada. Tanto o jogador que sai quanto o que entra devem sair/entrar por onde a zona de segurança encontra o meio do campo. Cada time deve ter um capitão, que é o único jogador que pode falar com o árbitro; se o capitão for substituído, pode passar sua braçadeira temporariamente para outro jogador à sua escolha, pegando-a de volta se retornar à partida. O horseball é um esporte misto, o que significa que homens e mulheres jogam juntos; um time pode ter somente jogadores homens, somente mulheres, ou homens e mulheres misturados em qualquer proporção.

Uma partida é oficiada por dois árbitros, sendo que um acompanha os jogadores a cavalo e o outro fica sentado em uma cadeira alta na zona de segurança, perpendicular ao meio do campo, do lado oposto ao que ficam as comissões técnicas. Ambos os árbitros possuem a mesma autoridade, mas a palavra do árbitro montado é final, caso ele e o árbitro de cadeira tomem ações conflitantes. Durante o jogo, o árbitro de cadeira pode se comunicar com o montado via rádio, e o montado pode paralisar a partida se desejar falar com o de cadeira pessoalmente. Além dos dois árbitros, acompanha o jogo também um veterinário, que avalia as condições dos cavalos para determinar se eles não estão sendo muito exigidos ou se têm a possibilidade de se lesionar durante a partida.

Uma partida tem duração de dois tempos de dez minutos cada, com um intervalo de três minutos entre eles. O relógio não para, exceto no caso de pênalti, de interrupção pelo árbitro para confabulação com o outro árbitro ou para que algum jogador ou cavalo receba atendimento médico, ou de tempo técnico - cada time pode pedir um tempo técnico de 30 segundos em cada tempo de jogo, desde que a bola esteja parada, podendo ser pedido pelo técnico ou pelo capitão do time. É possível uma partida terminar empatada, mas, caso seja um jogo eliminatório, por exemplo, sucessivas prorrogações de cinco minutos cada, com intervalo de dois minutos entre o fim do jogo e entre elas, são jogadas. Essas prorrogações são no esquema "morte súbita", com o primeiro time a marcar um gol vencendo a partida, então é raro que seja disputada mais de uma.

No início de cada partida há um sorteio para definir quem começa com a bola e quem escolhe o lado do campo. No início de cada tempo de jogo, a bola é colocada sobre a linha de pênalti de 10 metros do time que vai começar com a bola. Os jogadores podem ficar em qualquer posição dentro de seu próprio campo, mas somente os que estiverem entre a linha de fundo e a linha de 10 m podem pegar a bola para começar a partida. Como a bola está no chão, o jogador deve fazer um certo malabarismo para pegá-la, principalmente porque as regras estipulam que, para que o início seja válido, o cavalo deve estar em movimento, e que nenhum jogador pode desmontar durante a partida, incorrendo em falta antidesportiva se o fizer - em compensação, nenhum jogador adversário pode interferir com o ato de pegar a bola, sob pena de falta grave. Depois que um jogador pega a bola, o jogo só começa pra valer se ele cruzar o meio de campo, virar na direção do próprio gol ou deixar a bola cair; até que uma dessas coisas aconteça, todos os demais jogadores deverão ficar imóveis.

Uma vez que o jogo comece, o objetivo de cada equipe, evidentemente, é jogar a bola dentro do gol adversário. Para que um gol seja válido, porém, é obrigatório que a bola seja passada no mínimo três vezes entre os jogadores do mesmo time de forma consecutiva antes que o último possa arremessá-la para dentro do gol. A bola deve ser passada, ou seja, arremessada na direção do outro jogador para que ele a pegue, e não entregue por um jogador na mão do outro; essa regra visa, evidentemente, facilitar as roubadas de bola, já que no horseball, ao contrário do pato, não é obrigatório conduzir a bola com o braço esticado. Após cada gol, o jogo recomeça com um jogador do time que sofreu o gol passando a bola para um de seus companheiros; esse passe, porém, não conta para os três necessários para o gol.

Além de poder pegar a bola enquanto ela está sendo passada de um oponente para o outro, qualquer jogador pode tentar tomar a bola de um oponente à força. Para isso, ele deve alcançar e segurar uma das alças da bola com uma única mão, mantendo a outra nas rédeas a todos momento; da mesma forma, o jogador que estava com a bola só poderá segurá-la com uma das mãos, mantendo a outra nas rédeas. Ambos devem permanecer obrigatoriamente sentados em suas selas, devendo um jogador abrir mão automaticamente da bola caso se levante. Se levantar ou soltar as rédeas e não entregar a bola é punido com falta, assim como se um jogador segurar a bola que estava sendo carregada por outro e não conseguir tomá-la sem por em risco a segurança dos jogadores e cavalos. Se a bola cair no chão durante a partida, qualquer jogador poderá pegá-la, desde que com o cavalo em movimento e sem desmontar; caso o mesmo time que derrubou a bola a pegue, a contagem de três passes para o gol recomeça do zero.

As faltas do jogo são marcadas com os criativamente chamados "pênalti número 1", "pênalti número 2" e "pênalti número 3", que podem ser acrescidos de cartão amarelo (advertência, dois no mesmo jogo resultam em expulsão) ou vermelho (expulsão - um jogador expulso pode ser substituído, mas não pode voltar pro jogo). O pênalti número 1 é o mais grave, e é arremessado da linha de 5 m com o cavalo parado. No caso do número 2, menos grave, o capitão pode escolher se deseja arremessar parado da linha de 10 m ou em movimento com três passes a partir da linha de 15 m. Já o pênalti 3, o menos grave, é cobrado do local onde ocorreu a falta, e normalmente resulta simplesmente em posse de bola para o time que a sofreu. No caso de pênalti 1 ou pênalti 2 da linha de 10 m, todos os jogadores do time que cometeu a falta devem ficar entre sua linha de 5 m e seu gol; no caso de pênalti 2 da linha de 15 m, entre sua linha de 10 m e seu gol; e no caso de pênalti 3 a 5 m de distância do jogador que reiniciará a partida. Curiosamente, quando a bola sai do campo de jogo, é marcado pênalti número 3 para a equipe que a deixou sair, cobrado do local onde ela saiu.

Atualmente, o campeonato mais importante de horseball é a Copa do Mundo, organizada a cada quatro anos, com duas edições já disputadas, em 2008 e 2012, ambas vencidas pela França - o Brasil disputou a edição de 2008, terminando em último, mas não a de 2012. A França também é a única campeã das 16 edições do Campeonato Europeu - disputado pela primeira vez em 1992, anualmente de 1995 a 2007 e a cada dois anos desde então - considerado o segundo em importância, por contar com a presença das seleções mais fortes. Apesar de o horseball ser misto, há também um Campeonato Europeu Feminino - criado porque a grande maioria dos times do Campeonato Europeu era composta só por homens, com poucas mulheres se interessando em participar. Disputado anualmente de 2003 a 2007 e a cada dois anos desde então, o Feminino teve suas sete edições vencidas, adivinhem, pela França. Finalmente, o horseball foi incluído como esporte de demonstração, com uma partida disputada entre dois times franceses, nos Jogos Equestres Mundiais de 2010, realizados em Lexington, Kentucky, Estados Unidos. A FIHB e a FEI prometem repetir a dose, dessa vez com um verdadeiro torneio internacional, na edição de 2014, a ser realizada na Normandia, França - e que contará, também, com um torneio de polo.

FIHB e FEI também planejam, ambiciosamente, incluir o horseball nas Olimpíadas, como disciplina da equitação. O fato de o esporte não ser regulado pela FEI, porém, faz com que o COI seja contrário a essa ideia, já que um esporte regulado por uma nova federação tem de entrar no programa como um esporte novo - o que é muito mais difícil.

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